Contente
Cheguei à conclusão que quando estou contente é raro apetecer-me escrever. Prefiro fazer. Porque será? E será que é por estar mais contente que me ponho a fazer coisas, ou que é por estar a fazer coisas que fico mais contente?
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Cheguei à conclusão que quando estou contente é raro apetecer-me escrever. Prefiro fazer. Porque será? E será que é por estar mais contente que me ponho a fazer coisas, ou que é por estar a fazer coisas que fico mais contente?
Há quem só passe as camisas mais enrugadas, mas o tempo passa a ferros cuecas e meias.
na primeira semana depois de ter vindo de férias sonhei muito. há alturas da minha vida em que me lembro muito dos sohos, e outras em que nem por isso. sei que isso está relacionado com o nosso estado de espírito no momento, com o nosso nível de stress e outros níveis desse tipo, mas prefiro encarar o facto como algo meio espiritual. mas além de ter sonhado muito, sonhei por ordem cronológica, e isso assustou-me! foi do género: na segunda sonhei com amigos de infância, na terça com amigas do liceu, na quarta com gente da faculdade e na quinta com os colegas do meu primeiro emprego. na sexta estava tão stressada que isto fosse uma espécie adormecida de Canto do Cisne que acordei a cada duas horas e não sonhei com nada. hoje é novamente quinta e ainda aqui estou. menos mal.
Ontem estava a ouvir rádio e passou a "Estrela do Mar".
Lembrei-me do Jorge Palma e das músicas dele que adoro.
Depois veio-me à cabeça um concerto dele que gostei muito, em que ele estava completamente bêbado.
Comecei a pensar no efeito amplificador que o álcool e as drogas têm na criatividade, e no uso que os artistas fazem destas.
A seguir, comecei a fazer paralelos com os atletas e na proibição que estes têm de usar as ditas drogas para exponenciar as suas habilidades.
Será que daqui a uns anos também se vão proibir as canções escritas sob o efeito de alucinogénicos?
Ou o facto dos artistas produzirem uma obra, e essa obra transcender o próprio feito de alguém a ter realizado, justifica os meios usados para a obter?
Mas então, se as representações da obra, como os espectáculos, são em si uma obra, e nós pagamos para ver artistas dopados a realizá-las, porque é que a volta à França não é per si uma obra.
E se não admitimos o doping num ciclista porque é que o admitimos num actor de cinema?
Ou a questão é apenas até quando vamos admitir o doping nos cantores,
ou até quando vamos proibir o doping nos atletas!?